segunda-feira, 22 de setembro de 2008

As nossas actividades 2008/2009


Inicio Campeonato Futsal

A nossa equipa faz a sua estreia no Campeonato Distrital II Divisão Futsal da Associação de Futebol de Lisboa, no próximo sábado 27/09/2008 às 21h.

Nesta 1ª Jornada a URCA recebe o Clube da Reboleira.

Por falta de Campo próprio os jogos em casa serão realizados no Pavilhão do S.C. Vila Verde.

Vamos todos apoiar a nossa equipa.

O nosso equipamento:
















A equipa tem o patrocinio do Restaurante O Negrete

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Futsal - Treinos de Captação

Informa-se todos os atletas séniores masculinos que pretendam representar o nosso clube na modalidade de futsal que se vai realizar treinos de captação.


Datas dos treinos:

Agosto -> Dias 25 ,27 e 29
Setembro -> Dias 3, 5 e 7

Os treinos irão-se realizar no ringue do nosso clube pelas 21:00 Horas.



Data Taça Associação Futebol Lisboa -
20/09/2008
Data inicio do campeonato II divisão distrital - 27/09/2008

Aparece e vem fazer parte desta grande família

Atletismo U.R.C.A. - Trofeu de Oeiras em Atletismo

A equipa da U.R.C.A. venceu a edição 2007/2008 do troféu C.M.O. corrida das localidades. A equipa orientada por Helena Magalhães e Deolindo André não deu hipoteses na disputa pelo 1º lugar.


Pódio:
1º - União Recreativa e Cultural da Abrunheira
2º - Desportivo de Monte Real
3º - Centro de Cultura e Desporto dos Funcionários do Estabelicimento Prisional do Linhó




A direção Felicita a equipa técnica e os atletas por mais esta conquista, que tanto orgulha o nosso clube.






quarta-feira, 30 de julho de 2008

Inicio das actividades desportivas

U.R.C.A

* Futsal - Equipa sénior época 2008/2009
II Divisão Distrital
Treinador: José Cabaça


Nota: Por ainda não possuir a prometida cobertura, e visto o ringue não ter condições para receber jogos federados, a U.R.C.A está assim obrigada a disputar os jogos em casa fora das suas instalações.


* B.T.T. - Inicio em Setembro
Treinador: António Martins


* Karaté Infantil
Mestre: António Ferraz


* Wing Tsun
Mestre: António Ferraz


* Atletismo Federado
Treinador: Deolindo André
Helena Magalhães




Informamos também que estamos a proceder a actualização dos sócios




terça-feira, 3 de junho de 2008

Depois de 18 de Abril de 1975

Nesta fase, com a resolução da questão das instalações em andamento, era urgente dedicarmo-nos à organização. Em termos de secções a URCA tinha em funcionamento, desde a sua fundação, o GITU que era verdadeiramente a sua secção Cultural. O GITU – Grupo de Intervenção Teatral da URCA viria a ser o motor da grande actividade da URCA nos anos 70 e 80. É verdade que o GITU criou e desenvolveu um dos melhores grupos de teatro amador do Concelho e até da região.



"O Palheiro" de Miguel Barbosa, encenado e dirigido em 1979 por Gil Matias, grande amigo da URCA e que muito tem dado ao teatro amador em várias Colectividades e Associações do concelho de Sintra, foi um grande sucesso do grupo. Esteve em cena (itinerante) fazendo bastantes apresentações nas colectividades do Concelho e fora, depois de ter representado a URCA no festival de Teatro Amador de Sintra que, na época, a C. M. Sintra organizava.
É preciso dizer que toda esta actividade foi possível, porque conseguimos construir o pavilhão no local onde ainda hoje está. Havia meia parede em tijolo levantada do lado do parque infantil, e uma parte considerável da população da Abrunheira naquela época, com muitas ajudas de toda a espécie, tanto em trabalho como em materiais, pôs mãos à obra. Mesmo o que foi necessário comprar, a nível de construção civil, só o foi possível porque o Senhor António Coimbra das Neves, mais conhecido por "António da estância" de Albarraque, confiou nos Dirigentes da URCA e deu-lhes crédito. Confiou e fez bem, porque tudo lhe foi pago até ao último centavo.
A pré-inauguração do pavilhão (pré porque ainda não tinha portas nem janelas), foi a 18 de Abril de 1976, com um programa da casa envolvendo algumas dezenas de Abrunhenses que incluía actuação de um rancho folclórico infantil com muitas crianças da Abrunheira, criado de propósito para a ocasião. Também foi neste dia estreado o trabalho colectivo do grupo "Até à Libertação", bem como outros pequenos quadros de comédia "séria", porque tinha sempre a ver com o momento político. Foi uma grande festa e não erramos se afirmarmos, passados todos estes anos, ter sido uma, das ocasiões em que se viu mais gente junta num só local, na Abrunheira.
Na comemoração do primeiro aniversário do 18 de Abril, ou seja, em 1976, a URCA tinha o pavilhão em pé, tinha muita actividade cultural, teatro, uma pequena biblioteca, início de alfabetização para adultos, Rancho folclórico infantil e atletismo, organizava bailes com alguma frequência, reiniciou a realização das festas da Abrunheira, etc . No que respeita à criação do Centro Social é que as coisas não andaram ao mesmo ritmo.
Relativamente às negociações com o proprietário do terreno comandadas pela Câmara Municipal de Sintra e Comissão de Moradores, estavam bem encaminhadas e os Dirigentes da URCA estavam muito motivados para dar continuidade ao trabalho.

terça-feira, 20 de maio de 2008

A história

URCA – MARCA DA NOSSA TERRA
A União Recreativa e Cultural da Abrunheira, faz parte da identidade desta Abrunheira contemporânea. Desde que existe, tem marcado todos os acontecimentos da nossa Terra. Não exageramos se dissermos que a Abrunheira sem a URCA não seria a mesma comunidade, e a URCA, considerando a forma como nasceu e cresceu, não o seria noutra terra qualquer.
A URCA – UNIÃO RECREATIVA E CULTURAL DA ABRUNHEIRA
Nasceu e começou a andar assim:
No dia 3 de Janeiro de 1975, reunimos uma grande Assembleia no local onde funcionava a sede do Grupo Desportivo e se chamava "A Sociedade". Neste local existe hoje uma casa de habitação normal, reconstruída há alguns anos e é na Av MFA uns 100 metros do Chafariz quando se desce, do lado direito.
Foi declarada a criação da URCA-UNIÃO RECREATIVA E CULTURAL DA ABRUNHEIRA, e foram logo eleitos os Órgãos da nova Associação. Direcção, Mesa da Assembleia Geral e Conselho Fiscal. Assinaram o livro de presenças, e, por consequência passaram a ser Sócios fundadores, pouco mais de 30 pessoas.
A Assembleia de Fundação teve muita participação dos presentes que incluía, para além dos mais jovens, também pessoal do antigo Grupo Desportivo.
Este dia 3 de Janeiro de 1975 foi um marco importante para a história da Abrunheira, e devia ser comemorado sempre com a inerente dignidade. Durante muitos anos a data era assinalada com festividades a preceito, fosse dia de semana, Domingo ou Feriado.
Para quem não conhecia a época e as circunstâncias, é importante saberem que o Sócio da URCA, ou melhor , a Sócia, registada nesse dia com o número um, foi a Cristina Peniche. Tinha 14 anos, e a seguir, esse movimento dos mais jovens, era uma escadinha até aos 20 anos.
Neste início de 1975, o País vivia um trajecto revolucionário que depressa chegaria ao "verão quente" de 75, ponto alto do PREC (Processo Revolucionário Em Curso), com todas as fracturas inerentes às circunstâncias.
Entretanto, a URCA começou a andar e preparou o Carnaval de 75 com um programa de estalo. Como já tinha acontecido antes, o Sr.Saraiva da serração disponibilizou umas instalações que tinha a servir de armazém, para apresentação do programa. Foi um grande sucesso, e isso deu mais força aos jovens dirigentes para continuarem, no entanto, era cada vez mais sentida a falta de instalações, não só para sede, mas local onde se pudesse desenvolver uma actividade cultural e recreativa continuada e devidamente programada.
Nesta altura, e a exemplo do que se passava um pouco por todo o País, também os dirigentes da URCA começaram a inventariar possíveis locais abandonados, ou que pelo menos não estivessem a ser usados, afim de instalarem a Associação e poderem desenvolver os seus projectos. A discussão à volta desta temática não foi fácil, pois embora a prática estivesse banalizada por toda a parte, havia quem achasse que não se devia ir por aí, e, foi exactamente nesta fase, que a unidade foi mais difícil de manter. De qualquer forma a lista dos locais possíveis estava feita, e, exactamente o local onde hoje estamos, era apontado como favorito. Tudo muito em segredo, porque, tal como noutras coisas, a surpresa era decisiva para a coisa correr bem.

Chegamos à noite de 18 de Abril de 1975 e, com a mensagem passada de boca em boca, uma boa parte da população da Abrunheira, veio instalar-se na “Quinta do João da Batata” (nome pelo qual era conhecida a quinta) para ficar. Na época, era uma felicidade enorme participar no entusiasmo da quase totalidade da população. Este dia 18 de Abril passou a ser assinalado festivamente e como preparação do grande dia 25 de Abril uma semana depois.

A partir daqui a história da URCA é outra, será a própria Abrunheira, pois tudo se vai passar aqui. É aqui que nasce e cresce o GITU – GRUPO DE INTERVENÇÃO TEATRAL DA URCA, é aqui que se organiza e desenvolve o GRUPO CORAL ALENTEJANO OS UNIDOS DA URCA, é aqui que se vão organizar bailes e festas, é para aqui que se transfere o centro da nossa Terra. Mas os jovens dirigentes da URCA queriam muito mais do que (e foi muito) veio de facto a acontecer. O grande objectivo era a criação do Centro Social, o espaço deveria ter uma utilidade mais abrangente ao nível de toda a população e não só dos sócios da URCA. Foi então que se definiu que no Centro Social da Abrunheira caberiam; A URCA, Creche e infantário, apoio para idosos, posto médico e tudo o mais que se enquadrasse neste espírito. Infelizmente o Centro Social nunca se institucionalizou e, a par da URCA, só a Associação dos Reformados e Idosos, (pela mão do nosso saudoso António Vieira e imbuído neste espírito) fez vida autónoma neste espaço colectivo.
Texto escrito por Silvestre Felix fundador da URCA